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Afinal, o que é uma carreira com propósito?

Estamos vivenciando um novo marco histórico, com a geração millennial, alguns autores demarcam que são os nascidos entre a década de 80 até o ano 2000, jovens que nasceram com a era digital, e recusam que seus corpos sejam domados e alienados na produção, capital pelo capital. Quando não se sentem pertencentes no trabalho que fazem, não há realização pessoal, diálogo, inovação e respeito a diversidade, logo saem e vão à procura da realização profissional que dê sentido também pessoal. Na busca deste sentido, surge a necessidade de uma carreira com propósitos e significados, consomem o que traz verdade, analisam, se conectam desejando autenticidade, e assim, de forma sistêmica, se comunicam e inspiram outras gerações a também inovarem.



O Cubo Social trabalha no campo da inovação social alcançando toda América Latina, investe seu propósito de vida em desenvolver capacidades de gestão para organizações sociais. A inovação social é um tema que está sendo muito bem explorado, uma pesquisa lançada pela FGV-EAESP trouxe a bibliométrica sobre a produção acadêmica dos últimos 20 anos, em que resgataram 588 artigos no período de 1995 a 2015, considerando a maior produção de conhecimento na área de inovação social.

A inovação social é um fenômeno que busca trabalhar para se desenvolver financeiramente, mas também como seres políticos, desenvolvendo capacidades sóciopolíticas, buscando soluções a problemas que atingem a sociedade como um todo, não apenas a um indivíduo. São sujeitos comuns que se comprometem com o protagonismo, alcançando resultados de profundas transformações socias, melhorando a qualidade de vida de toda uma geração, prioridades não atendidas pelo Estado, são ações que impactam na economia e dão possibilidade de trabalho remunerado ou voluntário, ao passo que influenciam positivamente toda a comunidade.


Com isso a inovação fomenta o empreendedorismo, sobretudo com um olhar de impacto social, um grande exemplo de inspiração é a história de Ana Fontes, que saiu do mundo corporativo, em que foi executiva de marketing de grandes multinacionais como Volkswagen Brasil, e com um currículo admirável canalizou seus conhecimentos para um grande impacto. Fundou a Rede de Mulheres Empreendedoras, com a missão de empoderar mulheres na busca de independência financeira e maior autonomia nos negócios e na sua própria vida. Descobriu que realizar um sonho grande passa por horários flexíveis, em que possibilite conciliar trabalho e família e concomitante trabalhar por uma causa em que se acredita – são as maiores motivações que as mulheres brasileiras têm para empreender segundo pesquisa “Empreendedoras e seus negócios – 2018”, realizada pela RME (Rede Mulheres Empreendedoras).



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